quinta-feira, 9 de julho de 2009

O Pacto


“No existir, ser nenhum a mim se avança,
Não sendo eterno, e eu eternal perduro:
Deixai para trás, ó vós que entrais, toda a esperança!
“Estas palavras, em letreiro escuro,
Eu vi, por cima de uma porta escrito.
‘Seu sentido’ — disse eu — ‘Mestre me é duro.”

Dante Alighieri: A Divina Comédia, Inferno - Canto III

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PARTE I

Hoje descobri (o fato foi inevitável) descobri que minha morte anda bem próxima. A história não é sequer longa, capaz de deixar meus leitores perplexos, a roer unhas, ou coisa parecida. Não conseguirei com este relato sequer um convite ao Sítio Moinho das Pedras — local mais proeminente dos poetas e intelectuais de minha cidade — e quando muito a aceitação numa publicação local de baixa vendagem. Quisera eu poder escrever aqui um mistério daqueles de tirar o chapéu, de deixar leitores embasbacados e letárgicos como as obras de Borges ou de Edgar Allan Poe. Ou mesmo aproximar-me de Kafka ou Stephen King, ou de ser reproduzido nas gloriosas telas de uma arte que um dia foi vulgar (o cinema) e que hoje serve para coroar as maiores páginas de nossa produção literária, como o bem fez o nobre inventor britânico Arthur Clarke. Mas a verdade se escreveu mais cruelmente a mim — agora que pertenço a realidade dos semi-mortos. Verdade é que quando me dei conta, há bem poucos três meses, é que pude perceber a gravidade do fato que por mim mesmo fora criado, e cuja escapatória pressinto que inexista. Pois é algo que segundo especialistas no assunto não terei mais como me esquivar. Não mais, pobre filósofo, agora que tudo teve o seu início e que consigo enxergar o meu trágico mas engraçado destino. É evidente também que não pretendo aqui me demorar demais, até porque o leitor tem mais o que fazer da vida — como pagar uma bela hipoteca vencida ou trair o seu cônjuge com um ser muito inferior a um inseto — mas, gosto por gosto, e para ser franco, que utilidade possa ter ao leitor o explanar de um fato que aos olhos científicos ou extra-mundanos seja insolucionável? Honestamente, porque pretendo lançar com o meu relato, ou uma tentativa desesperada de obter alguma luz para meu cruel tropeço, ou de avisar aqueles desavisados que pretendam alçar vôos como os que alçei com este maldito instrumento da ciência, razão do amor dos intelectuais e causa de minha ruína — A Filosofia! Maldito eu seja! Cabe também dizer que trago uma ligeira esperança de que alguém, ou de que em algum lugar possa existir uma viva-alma capaz de reconhecer o caso, de reconhecer que o mal a que me refiro não seja assim de todo tão insolucionável e que me telefone numa tarde dizendo: “Olá! Não sou uma cartomante, tampouco entorto colheres, mas tenho a resposta para o seu mal!” Eu estaria agradecido pelo resto de minha vida, e confesso estar até disposto a remunerá-lo — e muito bem! Enfim, que alguma alma neste planeta contenha a resposta para me safar de meu erro, visto que aos montes andam a propagar por aí a sua intimidade com os espíritos do bem e do mal. Mas cabe o alerta: como nos seriados de TV, não tentem fazer em casa o que minha inaptidão filósofica conseguiu — tristemente — alcançar. E lembrem-se dos recados dos avós: “Com o além — como bem entendem os antigos e que os pobres modernos nada sabem — não se pode brincar”. Por isso, não percamos mais tempo.

Pareço ter encontrado outro dia notícias do surgimento da lenda dos Pactos com o Diabo, o que me fez entender o desespero em que atualmente me encontro. Li que na antiga Alemanha e em países circundantes tais estórias eram propagadas na velocidade exorbitante da oralidade (mais veloz do que nossa poderosa internet) e que tais palavras acrescidas de uma centena de adjetivos sagrados eram respeitados de norte ao sul daquele país, ao ponto de se evitarem até a sua pronúncia, como os 99 nomes de Lúcifer. Da Dinamarca à Áustria, por toda a extensão do Mar Báltico até os Países Baixos estas palavras profanas como o “ão” das trevas, o “beuzebu” dos sonhos, o “cão” da noite, o “Set” egípcio, o “Mantus” babilônio, ou o “Haboryn” das mortes misteriosas e sangrentas — e muitos outros — tinham um valor muito maior que em nossos tempos. Ou seja, se me fosse permitido uma analogia em nossos dias, diria que seria o equivalente à mencionar em plena Second Av em Manhattan — em 1950 — a eleição de um negro nos EUA. Ou para ser mais exato que disséssemos numa sessão cinematográfica de pé e em voz alta: “Porque vocês — que não entendem o inglês — sempre riem antes que a piada aconteça?”. É o que você imaginou leitor, seria trágico naqueles tempos proferirem tais palavras profanas em alto e bom tom. O que quero dizer é que é evidente que em nossos tempos tais palavras servem-se para tudo, menos às crenças. E prova disso são os nossos poderosos programas de auditório com donzelas vestidas à caráter, nosso cruel e pagão cinema, ou nossa Publicidade que pouco se importa com estas entidades malévolas, desde que transmitam e resolvam os problemas estratégicos do marketing. Mas passemos para a razão primordial de minha queda nas sombras.

Em 2001 enquanto me graduava, achei de me esquivar aos clamores da Filosofia. À esta ciência, ou como bem dizia Pitágoras, à mais bela sinfonia de todas as canções já criadas pela humanidade, entreguei-me sem medo. Pobre garoto! Soubesse eu da malícia dos psicólogos — patifes — que se entregam a Freud com orientação, trataria de tropeçar com mais cuidado em suas armadilhas. Mas a Filosofia — como bem sabem os intelectuais — é também uma praga que a tudo consome, não deixando uma agulha sobre este planeta sem indagações. Portanto, sem qualquer chance de negá-la, entre Gestaltistas do objeto e professores inescrupulosos de uma universidade, mergulhei de cabeça em seus belos esconderijos. É claro que devo a esta época os meus mais belos deleites e que a cada dia me deparava com a beleza que são a compreensão da sutil linguagem da natureza humana e das incríveis manisfestações dos astros. Mas não demorou que o turvo aspecto das coisas e da realidade, que agora se transfiguravam em magníficas demonstrações de um poder secular que só a Filosofia é capaz de alcançar e entregar a famintos olhos, me tornassem em cético. Do ceticismo passei ao niilismo. Do niilismo à desconstrução de D-us. Da desconstrução de D-us (não ouso mais pronunciar ou escrever esta palavra divina) passei à desconstrução dos também 99 nomes profanos tão temidos na Alemanha antiga de que há pouco falei.
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Como podem ver, divagava sem o menor problema em todos as matérias da filosofia contemporânea, em todas as suas temáticas — sem pudor. A esta altura era já o amigo das mais ilustres conversas, e não me encabulava a cada vez que me solicitavam quando o assunto pedisse um pouco menos de cautela — como em assuntos de ordem religiosa. Lá estava eu, como um especialista sempre disposto a colaborar com os desvios significativos da Bíblia, do antigo Hebraico (do Alef ao Tav) ou em assuntos mais arriscados — de ordem sobrenatural. Lembro-me até de numa noite de bebedeira — sempre inclinado pelo gosto de meu público — ter sugerido aos meus ouvintes brincar com os nomes divinos, convertendo-os em piadas as mais horrendas, algo que não me atrevo a escrever-lhes. Vocês logo entenderão a tragédia que me consome as noites e dias e que não ousarei entreter-lhes por muito mais tempo. Mas que me caiba alertar-lhes sobre um mal ainda desconhecido a muitos, e que age silenciosamente nos séculos (só hoje sei) como numa peça musical de John Cage, porém, com um compasso tão infinito e uníssono que, creio, alma humana alguma possa conceber.

Como dizia, do estudo do método ideal (a lógica) avançei ao estudo da forma ideal, a estética. Ah! Como a felicidade é capaz de dar o ar da graça a quem a frequenta. Pois ter o domínio do belo e do feio em suas mãos, é uma dádiva dos céus tão exuberante e poderosa, que aqueles que a experimentam são contundentes em afirmar que nada mais possa perturbar-lhes os sentidos. Mas o que rapazes como eu não poderiam saber é que um convite como este, capaz de nos elevar tão alto e ao ar dos mais rarefeitos, esconde uma descida mais profunda e horripilante para quem se arrisca demais em seus segredos. Do estudo da conduta ideal — a mais nobre das compreensões, a ética — fui ao estudo da organização social ideal — a política. Como o leitor bem poderá prever, atingi o grau máximo do filósofo ao percorrer as sagradas linhas de Schopenhauer, que me ensinaram a perceber a realidade máxima por meio da Metafísica, e foi quando tudo começou a ruir em minha vida. Pois com este instrumento divino (e hoje não trago esta certeza) pude perceber o que acontecia em minha vida e de como tudo se desenhava para desembocar no que pressinto que será a extinção de meu nome — para todo o sempre.

No inverno de 2003 formava-me sem louvor às custas de medianas notas, alcançadas pela exigência de respostas de ordem objetiva. Das múltiplas escolhas de uma centena de avaliações, que me aborreciam bastasse que abrisse as provas, guardo pouca ou nenhuma saudade. Mas o fato é que me formava e isso em nossos tempos já era o bastante. Na noite de minha formatura, portanto, para festejar o fim desta penúria, abusei do álcool pendenciador, e caí nas ruas com amigos de infância, para rodar por aí, sem rumo — como bons vagabundos. Às uma e meia da manhã topávamos com um boteco estranhíssimo e sujo, e por tal contraste de alegria e festa, entramos em suas perpendiculares portas.

Entre os antigos camponeses era por todos conhecido que se um homem de bem penetrasse em lugares obscuros e vis, isso se dava por uma atração invisível: de que um senhor das trevas, ajudado pela influência do álcool, o guiava para o pacto sem que o soubesse. É claro que esta é a única explicação que encontrei para as mudanças que até então vêm acontecendo em minha vida, e que são muito evidentes para mim, embora possam parecer até de infantilidade para o esperto leitor. Mas cabe que eu narre os fatos apenas como se sucederam, e deixe o resto por conta da opinião alheia, a dizer se tenho mesmo razão, ou se sofro de algum outro mal que não o que vos narro desde as primeiras linhas deste relato.
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Nesta noite de farras e comemorações detive-me diante de meus ilustres companheiros para dissecar alguns fatos que antecederam à entrada ao bar. Como exemplo, naquela noite havíamos nos deparado com um cão estarrecedor, cuja pelagem era límpida como o pixe em estado líquido, e seus olhos pareciam ser humanos e não as de um simples cão que despretensiosamente cruza o caminho dos homens. Lembro-me de que nos observava com atenção de uma esquina escura e mal arquitetada e que fez-nos adentrar às perpendiculares portas com um passo um tanto acelerado. Era também uma bela noite de lua cheia, e dirão que invento, sobreposta por nuvens ainda mais enegrecidas que aquele cão. Outro fato interessante, e que me fez interpelar a atenção de meus adoráveis e imprestáveis amigos, é que três cavalos cruzaram-nos logo à entrada do botequim. Na verdade, dois negros cavalos, belíssimos e com uma elegância que só os homens ricos e as mulheres simples podem ostentar, e que perseguiam galopantes um terceiro cavalo que me lembrava um unicórnio, tão branqueada era sua cor. Por último, coube-me encerrar a última manisfestação daquela noite, citando, ou melhor dizendo, mostrando o aspecto medonho e circunspecto do dono daquela joça, que mais parecia — e disso não tenho tanta certeza — o verdadeiro demônio que pudesse ser o responsável por minha desídia. Era um sujeito magro e alto, com braços tão longos e desajeitados que penso seria ele capaz de quase tocar o dedo na lua se se dispusesse a esticá-los para bocejar. De uma coloração pálida e com lábios tão finos como os dedos que afunilavam a sua mão, trazia uma voz ainda mais horripilante, como se achasse pouco o fato de ter nascido com um semblante tão cadavérico, e que entre os ítens indispensáveis aos que sofrem deste mal — a feiúra — não lhe pudesse faltar nenhum só ítem de série. Terminado o meu monólogo, e tendo sido agraciado por risos um tanto desconcertantes — pois me referia ao dono do bar diante de sua própria figura — mas claro, em terceira pessoa, como se de uma outra me referisse, começamos por engolir, classificatoriamente, umas quantas águas-ardentes, de sabores variados.

Daí por diante seguiu-se a noite sem novidade aparente. Uma meia dúzia de sertanejos já se haviam despedido do infeliz demônio atrás do balcão, e apenas a minha turma se mantinha intacta entre as mesas. Algumas horas já se haviam escorrido de nossos relógios, e seguíamos prazerosamente por sobre uma tese por mim desenvolvida ali mesmo naquela noite, sobre os pactos sagrados da antiguidade, e de como eu estaria disposto a percorrê-los acaso me deparasse com um daqueles manuais de magia negra... quando entrou pela porta um belo e bem trajado senhor, no que nos detivemos todos congelados de espanto, por sua espantosa e exuberante vestimenta. Com seus bem poucos cinquenta anos, e uma cabeleira entre o castanho claro com inumeráveis fios grisalhos, parecia chegar agora de uma ópera de Debussy, tão acertado era o seu traje, e tão alinhada sua combinação perfeita entre a gravata e os sapatos. Este senhor que nos causara a todos certa admiração instantânea não parecia um embriagado que na alta noite procura por um último gole destilado, mas, pelo contrário, e muito pelo contrário, entrou circunspecto e decidido, com um sorriso do tamanho de nossas feições boquiabertas, dizendo: “Uma boa noite a todos! Queiram os senhores perdoar-me a repentina entrada, mas achei que aqui encontraria — visto que ouvi risos — uma boa prosa para uma bela noite que ainda não se acabou.” Notei então que à sua voluptuosa e triunfante entrada um de meus amigos já acenava com assentimento com um leve abanar de sua cabeça, no que o interpelei de imediato para dizer que a reunião não demoraria a cessar, a contar pelo horário, e que certamente dali a alguns minutos já estaríamos de partida. Neste momento, neste terrível instante, meus amigos já lhe estendiam a melhor das cadeiras para que apressadamente se sentasse, não importando com minhas palavras, ou com o respeito que me deviam pela noite que teoricamente era a minha, a de minha tão louvada formatura. Imediatamente, e sem que seu sorriso se ausentasse um só instante de sua límpida e monumental face, este senhor que parecia ser mais antigo que o Egito, seguiu elegantemente com os seguintes dizeres: “Não é meu costume interferir numa roda sagrada, que são as rodas de amigos, sem que antes me cale a escutar sobre o que divagam estes nobres estudantes do século XXI, e antes, claro, que ouça do mais ilustre presente a autorização que desta roda também, a partir de agora, eu possa fazer parte.” Seu olhar apontava-me certeiro insinuando que eu seria esta ilustre figura, como se sua sombra eu fosse, no que os olhares de todos na mesa imploravam-me para que acertivamente eu o aceitasse. “Não creio” — então eu disse pausadamente e para minha ruína — “que uma figura tão plácida e calma como a vossa possa obter de mim tal recusa, a menos que estivesse louco ou tão amedrontadamente afetado por estes muitos goles que o antecederam em nossa mesa. Sente-se nesta velha cadeira confortadamente, e queira compartilhar de nossas divagações a respeito de alguns mistérios que curiosamente escolheu-nos Este bom D-us nessa noite que ainda está longe de se encerrar, e que é um tema que há muito nos estima. Queira compartilhar de nossas indagações filosóficas e metafísicas sobre o mistério insondável que são a crença do homem sobre o poder de D-us, e do obscuro segredo do Diabo.” Nem bem concluí com este belíssimo dizer, que a mim mesmo e aos outros encheram o ambiente de orgulho, ouvimos que sussurrava, enquanto se sentava, numa pronúncia um tanto estranha e que a todos pareceu uma língua ainda não grafada pela etimologia humana, em breves estalidos, como se numa oração estivesse, leves fricações labiais, e um gesto com a mão direita a circular-nos. “Pois bem!” — completou então enquanto finalmente se ajeitava — “Que pensam vocês sobre tal mistério, e que minúcias deste histórico tema angustiam as vossas almas, e que contribuição julgam-se serem capazes de acrescentar às linhas dos infinitos homens que a tocaram de perto, sem arranharem, creio, sequer, uma pequena parte da mais mágica e inconclusa trajetória universal?” A estas palavras, que derrubaram a minha alma, deixando-me de pé apenas a carcaça que mantinha as minhas surradas roupas, pude perceber que me sentava com um homem de tão alta postura e de tão alto conhecimento, que o mais microscópico de meus pêlos se eriçaram, fazendo-me sentir um calafrio dos mais brutais por mim pressentidos até então. Seu olhar agora se dirigia ao meu, como se a mim obrigasse uma resposta, no que fui interrompido — creio que por um sopro divino — pelo menos ilustre dos presentes, um cadavérico balconista que agora se interpunha entre a presa e a fera, para oferecer o cardápio àquele bem afeiçoado senhor. “O senhor queira me desculpar” — continuou aquela manifestação de Bosch — “tenho aqui uma seleção variada das cachaças de Minas e alguns tira-gostos muito apreciados nesta região. Acaso queira algum destes, é preciso que os escolha agora, pois a cozinheira já está de partida, pois tem uma filha doente, a pobre, e precisa se ausentar mais cedo que o combinado, nas noites de sábado.” “Pois diga a ela que não se preocupe com a filha por hoje” — interpelou-no de imediato o senhor — “pois a garota estará em boas mãos enquanto vossa mãe nos servir com esmero e prazer, a mim e a meus convidados. Diga-a que se reintegre à cozinha e a seu avental, e que Ana Lúcia respira bem em sua cama de cetim azul, e que o seu padrasto não abusará dela esta noite, pois está desacordado numa estação do metrô muito conhecida de meus melhores amigos e que traz a fama de ser uma das mais perigosas desta cidade.” Neste momento do relato, queiram que eu faça uma simples pausa para que nada perca o leitor daquela trágica e impressionante constatação, tanto de minha parte, quanto a de meus nobres e fiéis amigos.

No instante em que ouvímos aquelas palavras, parecíamos intuir que aquele convite não cheirava bem, e que sofreríamos para sempre a escolha de entregar-lhe uma simples cadeira de boteco. Pois ao término daqueles malignos dizeres, pareceu-me — e os olhares de todos não me deixariam mentir — pareceu-me ter ouvido a cozinheira desmaiar por detrás do balcão, a validar, escandalosamente, e para nosso desespero, aquela profecia que lhe saíra há pouco dos lábios, como se numa brincadeira de mal gosto estivesse, como se tudo que havia sido dito fosse a mais pura e letal das verdades.
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O balconista já se prontificara a ajudá-la. E o nobre senhor sorria agora com escárnio e deboche, perguntando-nos onde havíamos parado, e que não nos preocupássemos com os tira-gostos, pois estariam perfeitos, e por conta da casa.

Para Dayse

PARTE II
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5 comentários:

Bella Santos disse...

Ah! Mas você vai terminar este conto, sim? Mtas "cenas" engraçadas, rs.

Bella Santos.

CASSI disse...

Surpreendente!!!Se vc aceitar, gostaria de comentá-lo por e-mail.abraços.
Cassiane B.

MJ disse...

CARO HELDER, NÃO ME ATREVO A COMENTAR O FATO EM SI AGORA , POIS ESPERO QUE MEUS PELOS SE ABAIXEM PRIMEIRO, MAS POSTERIORMENTE SE TIVER OPORTUNIDADE LHE DAREI OS PARABENS PELO DOM QUE VOCE TEM E QUE DEUS LHE DEU , DE ESCREVER BELISSIMAMENTE BEM E DE PROVOCAR NO LEITOR (COMUM E MORTAL) A DUVIDA DA VERACIDADE DO ACONTECIDO.GRANDE ABRAÇO E FICA COM DEUS.

Morenna Flor Bijux disse...

Encontros... claramente diabólicos ou não, sempre os temos na vida, não é mesmo?
O que precisamos ter em mente é que em nenhum dos casos as nossas vidas podem ser afetadas ou mudadas sem a nossa permissão.
E, gostei de ver, mais uma vez, você usando a sua teoria em estórias dignas de minha atenção...

Abçs.

Bella Álvares disse...

Hoje reli esse conto e foi muito importante pra mim, por vários motivos. Primeiro a inevitável rasgação: vc escreve bem demais, me orgulho disso! E o melhor, cada idéia mais fantástica q a outra, q o diga a nova Obra que virá por aí...
Você merece muito mais reconhecimento e digo isso não só por ler suas escritas, mas por poder conhecer melhor esse artista maluco que eu amo tanto.
Termina esse conto, tô imaginando as cenas já e a cara de uma pessoa se o lesse (boneco do posto gritando) kkkkkkk.

Um beijo!